Os mercados no terceiro
trimestre tendem a registar alguma acalmia, exceto quando carregam uma
valorização acumulada bastante atrativa (+15% a 20%) e superior aos
crescimentos esperados pelas receitas e das margens de lucros.
Nesse cenário a complacência perante as más surpresas ou a ausência de fundamentais que suportem os prémios com que negoceiam as açoes tornam-se mais difíceis de justificar, mesmo que a liquidez seja bastante abundante e a inflação se encontre em níveis persistentemente baixos, mas que não impedem generalizadas desvalorizações e correçÕes.
A estagnação da produtividade em diversas economias (senão mesmo de forma global, não considerando as economias em desenvolvimento), claramente não consegue motivar crescimentos de salários, dos rendimentos das famílias, do crescimento da sua despesa agregada e do investimento das empresas. Claro que todo este quadro motivas as empresas a investir mais em programas de recompras de açÕes próprias, operações fusões & aquisições para ganharem escala, clientes e eficiência em custos, mas não em aumento orgânico da capacidade produtiva instalada e da sua produção.
Os programas não convencionais por vezes designados por "facilidade quantitativa" e as baixas taxas juros acabam então por favorecer as valorizações das cotações dos ativos financeiros, num primeiro estádio através da valorização das obrigações, posteriormente nas açÕes com "bons" fundamentais que presença estruturante nas respetivas economias e Fundos de Investimento cotados. Apesar de constituírem virtuosas ferramentas têm apenas um problema relevante: a componente da sociedade que não possui poupança (e esta taxa em Portugal é das mais reduzidas da Europa), tendem a não usufruir um pouco mais que nada.
Os investimentos em recentes ativos financeiros como "moedas virtuais" ou ciyptomoedas assim como nas empresas de "canabinóides" ou opiáceas e algumas biotecnológicas podem continuar a excitar os investidores, mas não possuem ainda representatividade, por não estarem suficientemente amadurecidas, pelo que não constituem alternativas generalizadas para os investidores casuais.
Estaremos agora com taxas de juros que se mantém extraordinariamente reduzidas ou mesmo negativas, a refletir estagflação o que constitui um cenário de que é difícil conseguir sair sem uma colossal dilatação dos balanços dos bancos centrais (o que ironicamente acaba poise traduzir em mutualização de diversos perfis de dívidas), mas tal acarreta outras consequências a que nem a politica nem os Governos sabem responder.
As empresas globais que por inerência têm exposição a diversas áreas geográficas podem enfrentar alguns desafios, por via da divisa base do seu balanço que se aprecia em muito face às zonas onde obtém receitas em divisa diversas ou porque podem estar no âmbito de uma ausência de Acordo sobre tarifas aduaneiras ou outros encargos similares. Neste enquadramento poderão começar a ficar menos apelativas e a perderem o seu tradicional encanto relacionado pela capacidade de possuírem diversos produtos adaptados aos mais diversos segmentos de mercado e de consumo universal. Falamos dos tradicionais bens essências e de consumo generalizado, quer seja em ciclo de riqueza ou de empobrecimento, mas que podem ver prejudicadas as suas vendas por fenómenos transitórios, mas que por serem sempre necessários continuam a possuir o seu encanto, pelo menos para investidores com o meu perfil.
Nesse cenário a complacência perante as más surpresas ou a ausência de fundamentais que suportem os prémios com que negoceiam as açoes tornam-se mais difíceis de justificar, mesmo que a liquidez seja bastante abundante e a inflação se encontre em níveis persistentemente baixos, mas que não impedem generalizadas desvalorizações e correçÕes.
A estagnação da produtividade em diversas economias (senão mesmo de forma global, não considerando as economias em desenvolvimento), claramente não consegue motivar crescimentos de salários, dos rendimentos das famílias, do crescimento da sua despesa agregada e do investimento das empresas. Claro que todo este quadro motivas as empresas a investir mais em programas de recompras de açÕes próprias, operações fusões & aquisições para ganharem escala, clientes e eficiência em custos, mas não em aumento orgânico da capacidade produtiva instalada e da sua produção.
Os programas não convencionais por vezes designados por "facilidade quantitativa" e as baixas taxas juros acabam então por favorecer as valorizações das cotações dos ativos financeiros, num primeiro estádio através da valorização das obrigações, posteriormente nas açÕes com "bons" fundamentais que presença estruturante nas respetivas economias e Fundos de Investimento cotados. Apesar de constituírem virtuosas ferramentas têm apenas um problema relevante: a componente da sociedade que não possui poupança (e esta taxa em Portugal é das mais reduzidas da Europa), tendem a não usufruir um pouco mais que nada.
Os investimentos em recentes ativos financeiros como "moedas virtuais" ou ciyptomoedas assim como nas empresas de "canabinóides" ou opiáceas e algumas biotecnológicas podem continuar a excitar os investidores, mas não possuem ainda representatividade, por não estarem suficientemente amadurecidas, pelo que não constituem alternativas generalizadas para os investidores casuais.
Estaremos agora com taxas de juros que se mantém extraordinariamente reduzidas ou mesmo negativas, a refletir estagflação o que constitui um cenário de que é difícil conseguir sair sem uma colossal dilatação dos balanços dos bancos centrais (o que ironicamente acaba poise traduzir em mutualização de diversos perfis de dívidas), mas tal acarreta outras consequências a que nem a politica nem os Governos sabem responder.
As empresas globais que por inerência têm exposição a diversas áreas geográficas podem enfrentar alguns desafios, por via da divisa base do seu balanço que se aprecia em muito face às zonas onde obtém receitas em divisa diversas ou porque podem estar no âmbito de uma ausência de Acordo sobre tarifas aduaneiras ou outros encargos similares. Neste enquadramento poderão começar a ficar menos apelativas e a perderem o seu tradicional encanto relacionado pela capacidade de possuírem diversos produtos adaptados aos mais diversos segmentos de mercado e de consumo universal. Falamos dos tradicionais bens essências e de consumo generalizado, quer seja em ciclo de riqueza ou de empobrecimento, mas que podem ver prejudicadas as suas vendas por fenómenos transitórios, mas que por serem sempre necessários continuam a possuir o seu encanto, pelo menos para investidores com o meu perfil.
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