O Nasdaq segue impulsionado pela Facebook e Amazon, títulos que continuam a
registar máximos históricos consecutivos. O S&P 500 está 12% abaixo do seu
topo de sempre e o Dowjones a 17% dos seu valor mais alto de todos os tempos.
Os três índices registam uma subida superior a 30% em relação aos mínimos de
março, devido aos estímulos sem precedentes. O S&P 500 segue ligeiramente
abaixo da média móvel de 200 dias (MA200), estando a ser uma verdadeira
resistência. Os investidores estão animados pelas notícias sobre o
desenvolvimento de uma vacina e reforço dos estímulos monetários e orçamentais.
O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, e o presidente do Federal
Reserve, Jerome Powell, disseram que o governo e o banco central estão a
considerar mais medidas para garantir que as áreas mais atingidas da economia
recebam apoio adequado.
Na Europa, o mercado recebeu com significativa satisfação o acordo alcançado
entre a Alemanha e a França para um fundo de recuperação de 500 mil milhões de
euros a "fundo perdido" para enfrentar os danos causados pela
pandemia Covid19».
A medida que os bloqueios são atenuados e a epidemia de coronavírus é
controlada sob um número cada vez maior de países, alguma recuperação da
economia já está a ser incluída nos preços das ações.
O BCP reportou um lucro líquido no primeiro trimestre da 35,3 milhões de euros,
uma queda de 77%, uma vez que o banco registou 78,8 milhões de euros de
provisões para riscos associados ao surto do coronavírus. A receita líquida de
juros ascendeu aos 385,5 milhões de euros, um crescimento de 6,3%. O BCP
referiu que está numa posição sólida para enfrentar o choque económico causado
pela pandemia
A Société Generale afirmou que 18 empresas europeias que podem estar em risco
de realizarem aumentos de capital: Dia, Air France- -KLM, Deutsche Lufthansa,
Europcar Mobility, Meggitt, Norma, SGL Carbon, Solvay, K+S, Atlantia, IGT,
Melia Hotels, Lagardere, Repsol, PGS, Altice Europe, IAG, EDF. As ações espanholas
seguem com um desempenho abaixo da maior parte das praças europeias. Os bancos
enfrentam preocupações com o crédito malparado. A pandemia está também a
penalizar outras grandes empresas, como a retalhista Inditex SA e a IAG SA,
empresa detentora de companhias aéreas, incluindo a British Airways e a Iberia.
Bancos turcos melhoram após a recente recuperação da Lira dos mínimos
históricos.
AÇÕES
EUROPA
Lucro do BCP no 1B trimestre cai 77% com o peso das provisões para riscos de
coronavírus.
A Air France decidiu pela simplificação da frota para aumentar a
competitividade, usando aeronaves mais modernas e de alto desempenho, e com
pegada ambiental reduzida. Os A380 serão substituídos por aviões de nova
geração, incluindo Airbus A350 e Boeing 787, cujas entregas estão em andamento.
A decisão surge no contexto da crise da Covid-19. O rating da IAG foi reduzido
para "junk" pela S&P para BB de BBB-, Outlook negativo.
COMMODITIES
BRENT
A curva do petróleo continua a recuperar. No entanto, ainda permanece
ascendente, com as cotações dos contratos para entrega imediata ou nos prazos
mais curtos mais baixas que os preços indicativos para os contratos mais longos
para o final do ano e seguintes, ditando, apesar do alívio, a perseverança do
contango, que continua, assim, a sinalizar recessão económica. Mas o
supercontango, no WTI está a desaparecer, à medida que as restrições à
circulação são levantadas e a esperança de uma vacina aumenta.
CAMIBIAL
PESO ARGENTINO
As economias dos mercados emergentes e as suas moedas continuam pressionados
pela contração económica provocada pela pandemia. O peso argentino atingiu
novos mínimos históricos face ao dólar americano nos 68 pesos. A cotação do
dólar no mercado paralelo é mais elevada, por volta dos 125 pesos. O país
caminha para novo default a 22 de maio, quando vence o pagamento de 500 milhões
de dólares de juros de três obrigações soberanas. O governo quer reestruturar
alguns títulos e está confiante nas negociações com a comissão de mercados dos
EUA (SEC),
PAULO ROSA Jornal Económico
Economista Sénior, Banco
Carregosa
A transversalidade e Universalidade da ciência económica. O objecto de estudo da economia é a maximização do bem-estar do ser humano, mas não deixa de ser em sentido estrito. A ciência económica é mais abrangente. A todos os seres vivos e não vivos. Ver página "descrição do blog".
Since December 25th, 2010
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- Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto.
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