Banco da China corta taxa de
reserva legal
As ações europeias começam o ano com ganhos após melhorias no sentimento económico da China.
PAULO ROSA, Jornal Económico, 3 de janeiro de 2020
As bolsas de Hong Kong e Shanghai ganharam mais de 1 % na primeira sessão do ano. Porém, e em sentido contrário, o Banco Central da China (PBoC) voltou a cortar as taxas de reserva legal em 50 pontos base, de 13% para 12,5% para os grandes bancos e de 11% para 10,5% para os pequenos bancos, com o intuito de travar o abrandamento económico. Esta é a oitava mexida na taxa de reserva legal desde o início de 2018, quando a taxa era de 16% para os grandes bancos.
Esta medida irá libertar cerca de 800 mil milhões de yuans em liquidez, cerca de 100 mil milhões de euros, metade da riqueza produzida em Portugal num ano. Ainda existem expetativas de uma maior flexibilização monetária em 2020 na China para apoiar os esforços da política orçamental, mais especificamente o mercado está à espera de novos cortes na taxa de juro de referência do PBoC.
Embora a guerra comercial com os EUA tenha sido um fator relevante de desaceleração, mais importante tem sido a dinâmica da economia interna chinesa, com a queda da procura de automóveis e imóveis. Tem-se verificado um decréscimo de empresas estatais sustentadas por generosos subsídios governamentais.
As acções dos EUA encerraram o ano junto dos máximos históricos, e a registarem o melhor ano desde 2013. As ações dos EUA tiveram um dos melhores anos da década passada, com o S&P 500 a registar um avanço anual de 29%. O Nasdaq 100 registou um ganho de 38% no ano, o melhor desde 2009. O ano de 2019 termina com o melhor ganho da década para as ações europeias, com o maior avanço anual desde 2009. Uma onda de otimismo em dezembro, impulsionada pela maior clareza política no Reino Unido e um acordo comercial parcial entre os EUA e a China, impulsionou o índice Stoxx 600.
Além disso, uma maior flexibilização monetária dos bancos centrais no início do ano, nomeadamente do Banco Central Europeu, ajudou um dos principais índices de referência das acções europeias, o Stoxx 600, a subir 23%.
Após três anos de queda, as ações do sector do retalho na Europa obtiveram o melhor desempenho anual de sempre. Embora o Stoxx 600 Retail índex tenha subido 34% em 2019, grande parte desse ganho deve-se à presença de ações que não seriam consideradas retalhistas puras. Uma guerra de ofertas para a aquisição da empresa britânica Just Eat Plc impulsionou outras empresas de serviços de alimentação on-line, como a HelloFresh SE e a Delivery Hero.
AÇÕES
PORTUGAL
A Cofina referiu que a autorização do regulador para a comunicação social português (ERC) ainda é necessária para a aquisição da Media Capital, de acordo com um documento regulatório. O negócio está sujeito à aprovação na assembleia geral da Prisa, à aprovação de entidades que a financiam e à aprovação do aumento de capital da Cofina.
A operadora de rodovias portuguesa Brisa diz que sua unidade Brisa Concessões Rodoviárias (BCR) irá investir cerca de 70 milhões de euros em 2020 em melhorias e manutenção de suas estradas.
EMPRESAS
ESPANHA
Acciona ganhou um contrato de construção de ponte de 950 milhões de euros no Canadá. A Endesa paga um dividendo bruto de 0,70 euro/acção. A Metrovacesa referiu que o conselho aprovou uma troca de ações com a Goldman Sachs por um valor máximo até 50 milhões de euros. O número máximo de ações sujeitas à troca de ações será de oito milhões de ações, o que representa 5,27% do atual capital social da Metrovacesa. O consumo de gás em Espanha aumentou 14% em 2019, uma notícia positiva para a Naturgy e a Enagás.
MATÉRIAS- RÓDIO E PALÁDIO
O ródio subiu mais de 100% em 2019. Obteve o melhor desempenho entre os metais preciosos e é usado principalmente nos catalisadores automóveis, para diminuir as emissões de gases tóxicos. O paládio, teve um ganho de 54% em 2019, encerrando o ano nos 1945 dólares/onça, muito perto dos máximos históricos junto aos 2000 dólares/onça. O ródio e o paládio tem uma perspectiva interessante, já que devido à crescente preocupação ambiental, estes metais preciosos são amplamente utilizados na indústria automóvel.
As ações europeias começam o ano com ganhos após melhorias no sentimento económico da China.
PAULO ROSA, Jornal Económico, 3 de janeiro de 2020
As bolsas de Hong Kong e Shanghai ganharam mais de 1 % na primeira sessão do ano. Porém, e em sentido contrário, o Banco Central da China (PBoC) voltou a cortar as taxas de reserva legal em 50 pontos base, de 13% para 12,5% para os grandes bancos e de 11% para 10,5% para os pequenos bancos, com o intuito de travar o abrandamento económico. Esta é a oitava mexida na taxa de reserva legal desde o início de 2018, quando a taxa era de 16% para os grandes bancos.
Esta medida irá libertar cerca de 800 mil milhões de yuans em liquidez, cerca de 100 mil milhões de euros, metade da riqueza produzida em Portugal num ano. Ainda existem expetativas de uma maior flexibilização monetária em 2020 na China para apoiar os esforços da política orçamental, mais especificamente o mercado está à espera de novos cortes na taxa de juro de referência do PBoC.
Embora a guerra comercial com os EUA tenha sido um fator relevante de desaceleração, mais importante tem sido a dinâmica da economia interna chinesa, com a queda da procura de automóveis e imóveis. Tem-se verificado um decréscimo de empresas estatais sustentadas por generosos subsídios governamentais.
As acções dos EUA encerraram o ano junto dos máximos históricos, e a registarem o melhor ano desde 2013. As ações dos EUA tiveram um dos melhores anos da década passada, com o S&P 500 a registar um avanço anual de 29%. O Nasdaq 100 registou um ganho de 38% no ano, o melhor desde 2009. O ano de 2019 termina com o melhor ganho da década para as ações europeias, com o maior avanço anual desde 2009. Uma onda de otimismo em dezembro, impulsionada pela maior clareza política no Reino Unido e um acordo comercial parcial entre os EUA e a China, impulsionou o índice Stoxx 600.
Além disso, uma maior flexibilização monetária dos bancos centrais no início do ano, nomeadamente do Banco Central Europeu, ajudou um dos principais índices de referência das acções europeias, o Stoxx 600, a subir 23%.
Após três anos de queda, as ações do sector do retalho na Europa obtiveram o melhor desempenho anual de sempre. Embora o Stoxx 600 Retail índex tenha subido 34% em 2019, grande parte desse ganho deve-se à presença de ações que não seriam consideradas retalhistas puras. Uma guerra de ofertas para a aquisição da empresa britânica Just Eat Plc impulsionou outras empresas de serviços de alimentação on-line, como a HelloFresh SE e a Delivery Hero.
AÇÕES
PORTUGAL
A Cofina referiu que a autorização do regulador para a comunicação social português (ERC) ainda é necessária para a aquisição da Media Capital, de acordo com um documento regulatório. O negócio está sujeito à aprovação na assembleia geral da Prisa, à aprovação de entidades que a financiam e à aprovação do aumento de capital da Cofina.
A operadora de rodovias portuguesa Brisa diz que sua unidade Brisa Concessões Rodoviárias (BCR) irá investir cerca de 70 milhões de euros em 2020 em melhorias e manutenção de suas estradas.
EMPRESAS
ESPANHA
Acciona ganhou um contrato de construção de ponte de 950 milhões de euros no Canadá. A Endesa paga um dividendo bruto de 0,70 euro/acção. A Metrovacesa referiu que o conselho aprovou uma troca de ações com a Goldman Sachs por um valor máximo até 50 milhões de euros. O número máximo de ações sujeitas à troca de ações será de oito milhões de ações, o que representa 5,27% do atual capital social da Metrovacesa. O consumo de gás em Espanha aumentou 14% em 2019, uma notícia positiva para a Naturgy e a Enagás.
MATÉRIAS- RÓDIO E PALÁDIO
O ródio subiu mais de 100% em 2019. Obteve o melhor desempenho entre os metais preciosos e é usado principalmente nos catalisadores automóveis, para diminuir as emissões de gases tóxicos. O paládio, teve um ganho de 54% em 2019, encerrando o ano nos 1945 dólares/onça, muito perto dos máximos históricos junto aos 2000 dólares/onça. O ródio e o paládio tem uma perspectiva interessante, já que devido à crescente preocupação ambiental, estes metais preciosos são amplamente utilizados na indústria automóvel.
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