Na semana em que os EUA e a
China assinaram a primeira fase do acordo comercial, os bancos americanos
apresentaram resultados mistos.
PAULO ROSA
Economista e Senior Trader do Banco Carregosa
Na bolsa portuguesa vários títulos seguem em alta, corroborando o bom momento das acções nacionais, que acompanham o bom desempenho das principais praças mundiais. Estas seguem em máximos históricos, ou junto ao mesmos, nomeadamente os principais índices norte-americanos e o índice acionista alemão DAX30.
A elétrica nacional, a EDP, regista máximos de 2008 e a REN cota aos valores mais elevados desde maio de 2017. A Jerónimo Martins segue em máximos desde fevereiro de 2018 após apresentar vendas referentes a 2019 acima do esperado. O crescimento do Like-for-Like (LfL, vendas comparáveis) foi 5,3%. Foi a unidade polaca que teve o maior contributo para que os números fossem melhores que o esperado. A casa de investimentos JPMorgan refere, dado o momento melhor do que o esperado, que as expetativas de 3,5% para o crescimento do LfL no próximo ano são conservadoras.
Portugal contínua a beneficiar da política monetária energicamente expansionista do Banco Central Europeu (BCE). Financiou-se esta quarta-feira através da emissão de Bilhetes do Tesouro a 12 meses em 1.250 milhões a uma taxa de -0,482% e a seis meses em 500 milhões, com uma taxa de alocacão de -0,487%. Ambas as emissões fixaram-se abaixo das taxas de -0,44% e -0,463%, respetivamente a 12 e seis meses, alcançadas na última emissão comparável a 18 de setembro do ano passado. Porém, ambas as emissões registaram yields acima da taxa dos depósitos do BCE nos -0,50%.
Na banca norte-americana, a JPMorgan e o Citigroup apresentaram lucros melhor que o esperado no quarto trimestre. Os resultados da Wells Fargo foram mais fracos que as expectativas de Wall Street e pressionaram as casas financeiras a reverem em baixa as suas recomendações, penalizando significativamente o título que perdeu cerca de 8% em duas sessões.
O Goldman Sachs divulgou lucros abaixo do estimado, mas o título recuperou das quedas da abertura, destacando-se a alienação no quarto trimestre da participação na Uber pelo banco americano. Os resultados do Bank of America diminuíram penalizados pela descida de 9,7% da sua unidade de banca ao consumo.
Os Estados Unidos e a China assinam a primeira fase do acordo comercial para promover uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A China comprometeu-se a comprar adicionalmente mais de 50 mil milhões de dólares de petróleo dos EUA, gás natural liquefeito e outros produtos energéticos num período de dois anos. Próxima etapa: fase 2...
PAULO ROSA
Economista e Senior Trader do Banco Carregosa
Na bolsa portuguesa vários títulos seguem em alta, corroborando o bom momento das acções nacionais, que acompanham o bom desempenho das principais praças mundiais. Estas seguem em máximos históricos, ou junto ao mesmos, nomeadamente os principais índices norte-americanos e o índice acionista alemão DAX30.
A elétrica nacional, a EDP, regista máximos de 2008 e a REN cota aos valores mais elevados desde maio de 2017. A Jerónimo Martins segue em máximos desde fevereiro de 2018 após apresentar vendas referentes a 2019 acima do esperado. O crescimento do Like-for-Like (LfL, vendas comparáveis) foi 5,3%. Foi a unidade polaca que teve o maior contributo para que os números fossem melhores que o esperado. A casa de investimentos JPMorgan refere, dado o momento melhor do que o esperado, que as expetativas de 3,5% para o crescimento do LfL no próximo ano são conservadoras.
Portugal contínua a beneficiar da política monetária energicamente expansionista do Banco Central Europeu (BCE). Financiou-se esta quarta-feira através da emissão de Bilhetes do Tesouro a 12 meses em 1.250 milhões a uma taxa de -0,482% e a seis meses em 500 milhões, com uma taxa de alocacão de -0,487%. Ambas as emissões fixaram-se abaixo das taxas de -0,44% e -0,463%, respetivamente a 12 e seis meses, alcançadas na última emissão comparável a 18 de setembro do ano passado. Porém, ambas as emissões registaram yields acima da taxa dos depósitos do BCE nos -0,50%.
Na banca norte-americana, a JPMorgan e o Citigroup apresentaram lucros melhor que o esperado no quarto trimestre. Os resultados da Wells Fargo foram mais fracos que as expectativas de Wall Street e pressionaram as casas financeiras a reverem em baixa as suas recomendações, penalizando significativamente o título que perdeu cerca de 8% em duas sessões.
O Goldman Sachs divulgou lucros abaixo do estimado, mas o título recuperou das quedas da abertura, destacando-se a alienação no quarto trimestre da participação na Uber pelo banco americano. Os resultados do Bank of America diminuíram penalizados pela descida de 9,7% da sua unidade de banca ao consumo.
Os Estados Unidos e a China assinam a primeira fase do acordo comercial para promover uma trégua na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. A China comprometeu-se a comprar adicionalmente mais de 50 mil milhões de dólares de petróleo dos EUA, gás natural liquefeito e outros produtos energéticos num período de dois anos. Próxima etapa: fase 2...
Sem comentários:
Enviar um comentário